21/02/09

Memórias (2)

Toda a vida ouvi dizer que "pau que nasce torto jamais se endireita". Ora bem, a minha vida sentimental é assim., uma sucessão de desastres. E tudo começou na escola primária há muitos anos atrás ( que eu já não vou para nova) .
Ele era um espectáculo de miúdo, era giro e mal-comportado q.b. como as meninas gostam nessa idade. Era o rei lá da escolinha, todas as meninas achavam muita piada ao E.. Eu claro que também não fugia à regra e andava a suspirar por ele, naquela idade era tudo muito puro e inocente como são os "amores" de infância. O E. morreu quando eu andava no 2ºano da escola primária, andava ele no 3º ano, tinha leucemia e nem a tentativa de o salvar através de uma gravidez da mãe teve sucesso. Isto marcou-me até hoje e já lá vão muitos anos, é daquelas experiências avassaladoras que ninguém esquece. Acho que se falar disso com alguns colegas dessa altura eles também se lembram bem do impacto que aquilo teve em nós, até hoje.
Daí em diante as coisas não melhoraram muito, muitas pessoas me desiludiram e eu também devo ter desiludido algumas, é normal que assim seja. O que não é normal é que eu ande sempre a colar os pedaços em que fica o meu coração...até ao dia em que os estilhaços sejam tantos que já não dá mais para colar!

3 comentários:

Maria Manuela disse...

Tratar como prioridade quem nos trata como opção nunca é bom para nós... mas isso é algo que vamos aprendendo ao longo do tempo...

bjo

Saltos Altos Vermelhos disse...

é a vantagem de ir amadurecendo! Separamos o trigo!!!

miúda gira disse...

Obrigada pelos conselhos!É bem verdade o que dizem, o pior é interiorizar tudo isso e seguir em frente.Beijinhos